
- Naturóloga pela Universidade do Sul de Santa Catarina
- Médica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e The University of Western Australia
- Médica de Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública de Florianópolis
- Pós-graduada em Geriatria pelo Hospital Israelita Albert Einstein
- Membra do Grupo de Trabalho em Cannabis Medicinal da SBMFC
- Membra do Grupo de Trabalho em Cuidados Paliativos da SBMFC
- Formada em Medicina Endocanabinoide pela Wecann Endocannabinoide Global Academy

Tive a sorte de crescer em um sítio maravilhoso no interior de São Paulo, em meio à natureza, sua força e beleza. Aos 18 anos decidi seguir o caminho da saúde. Até esse ponto nunca tinha pensado em me tornar médica. Eu queria aprender a guiar as pessoas em seu processo de cura usando sua própria força e os recursos que a natureza fornecia.
Resolvi então ser terapeuta e em 2002 iniciei o curso de Naturologia Aplicada na Unisul – SC). Em 2004 tive meu primeiro contato com a Iridologia, área de estudo que segui me aprofundando e ficando cada vez mais maravilhada com o que proporcionava. Em 2007, quando terminei o curso de Naturologia, já participava da coordenação da Home Care Árvore da Vida, atendia em consultório particular e na casa para idosos Maristas, organizei o curso de Iridologia Terapêutica, fui chamada para lecionar no curso de Naturologia da Unisul e me tornei professora de terapias naturais.
Um dia de 2008, no final da minha consulta, uma homeopata olhou para mim e perguntou: você já pensou em ser médica? Confesso que nunca tinha pensado, nunca mesmo. Mas a partir de então algo mudou, eu sonhava que era médica, de branco estudando em grupo em um jardim com lindas árvores (doce ilusão, mas esse era o sonho). Bem, vamos lá, em meados de 2009 decidi que seria médica. Tranquei a pós-graduação em Acupuntura, entrei no cursinho pré-vestibular. Estudo, trabalho, namoro, casa, corpo, vida.
Em 2012 comecei medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul: 10 anos mais velha que a maior parte dos meus colegas, já há 10 anos na caminhada da saúde. Fez toda a diferença a maturidade que já tinha para passar pelo curso de medicina, podendo distinguir o modelo que eu estava sendo ensinada da médica que eu gostaria de ser. Segui com os cursos de Iridologia Terapêutica e o consultório agora em Porto Alegre.
Tive uma formação excepcional pela UFRGS, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, University of Western Australia, estágios em medicina da família pelo Brasil e estudos em geriatria e medicina remota na Austrália.
Em 2018 tive contato com a terapia canábica quando visitei a ABRACE, uma das primeiras e mais conceituadas associação de cannabis do Brasil, em João Pessoa: um novo universo de terapia e abordagem de saúde. 2019 voltei a Florianópolis, bem mais perto da natureza que tanto amo e me faz bem, com meu maravilhoso companheiro, Trevor, em breve para viver e trabalhar em uma pandemia inimaginável. Finalizei a residência de Medicina de Família e Comunidade nessa cidade que gosto tanto, com pessoas e professores tão incríveis de estar perto e aprender junto.
Desde 2022 optei por trabalhar online, atendendo pacientes do Brasil todo (e fora dele), além de permitir o estilo de vida e presença no mundo que escolhi.
Os estudos e prática seguem, dia a dia. Agora incluindo geriatria pelo Hospital Albert Einstein.
A medicina é um caminho lindo para quem tem esse chamado interno. Mas é uma profissão que exige uma dedicação de alma, muda a visão do mundo e das pessoas. É lidar com o sofrimento de alguma forma todos os dias, lidar com as fragilidades humanas e dos sistemas de saúdes, com a impotência de não poder resolver tudo como gostaríamos, mas também respeitar o caminho de cada pessoa. A recompensa é poder sentir que a cada ação diminuímos um pouco o sofrimento do mundo, com nossa presença, nosso conhecimento, os remédios e tratamentos disponíveis, e principalmente, porque nos importamos.
Não é possível ajudar no processo de cura de alguém sem se importar com essa pessoa e sua caminhada. Não importa se é na emergência caótica e lotada ou em um lindo consultório com todas as tecnologias e aromas de plantas.
Aprendi a respeitar muito a medicina ocidental, ela também faz parte das aquisições humanas, assim como a medicina natural. Cada pessoa tem necessidades diferentes e, quanto mais conhecimento e sensibilidade temos, mais podemos adequar os instrumentos disponíveis para ajudar a pessoa em seu processo de saúde.
É nisso que acredito hoje, é nisso que quero me tornar cada dia melhor.
